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Dormindo com o inimigo: a dívida



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Dormindo com o inimigo: a dívida


24/11/2014
10:46 AM
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Palloma Mina
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Atualizado em 25/11/2014 12:52 pm

Um problema – Falta de controle no orçamento pode até mesmo gerar uma separação (Foto: Shutterstock)

Já diziam as avós: basta a necessidade entrar pela porta de uma casa para o amor sair voando pela janela. Para comprovar a tese, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) fez uma pesquisa e descobriu que 16,7% dos casais brasileiros brigam por conta de dinheiro.  Para evitar que o amor da sua vida vá embora junto com o seu limite do cheque especial, o Metrô News conversou com um especialista (em educação financeira, não em amor).

Na comparação entre endividados e casais com contas sadias, a diferença aumenta. Onde falta dinheiro, os conflitos chegam a 22%; onde sobra, as brigas caem para 10,7%. O educador financeiro da DSOP Silvio Bianchi tem anos de experiência em treinamento, ele afirma que o principal problema de comunicação entre os casais é o centro da questão. “Muitas vezes, aquele que foi educado financeiramente é quem toma conta do dinheiro sozinho e erra em algumas decisões”, disse Silvio Bianchi, educador financeiro da DSOP.

Ele trabalha com coaching financeiro e já falou com muitos casais no início do relacionamento financeiro. “O problema básico é a falta de comunicação, muitas vezes acontece que um teve a educação e é o responsável pelo cuidado do dinheiro, porém o outro não se interessa muito para saber o que está acontecendo. Aí um toma a decisão sozinho e erra. Enquanto tudo está ok, beleza. Porém quando tem problema começam as discussões e problemas”, explicou.

A origem de tudo é a falta de comunicação. “Tem uma receita que é educação, se reunir com a família e planejar o que vai fazer com o dinheiro da casa. 80% dos brasileiros não controla o dinheiro e 70% não chegam ao fim do mês. Isso acontece principalmente agora no final do ano com 13º. Isso vira mais problema que se resolve. Porque pagam as dívidas e fazem novas e em março já estão com problemas de novo por conta de matrículas, IPTU e IPVA”, disse.



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